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domingo, 30 de agosto de 2009
sábado, 22 de agosto de 2009
domingo, 2 de agosto de 2009
Quem Foi Jesus ?
"O mistério da união das duas naturezas
– a humana e a divina – na pessoa de Jesus"
Não basta considerar que Cristo é humano e divino; é preciso pensar também como que as duas naturezas se relacionavam em Cristo. Afinal, como pode uma só pessoa ser humana e divina? Este mistério tem explicação? Como explicar este misté-rio?
1. Os Elementos Fundamentais da União das Duas Naturezas
Ao pensarmos na união da natureza divina e humana na pessoa de Cristo, não po-demos deixar de considerar alguns elementos fundamentais que ajudam a entender um pouco o mistério:
a) A Imagem de Deus no Homem
A imagem e semelhança do homem com Deus propiciam uma base da união do divino com o humano na pessoa de Cristo. Há algo em comum entre Deus e o homem que tornou possível a união das duas naturezas em Cristo.
b) A encarnação de Cristo
A encarnação foi o mistério da união. A segunda pessoa da Trindade uniu-se à natureza humana e decidiu encarnar-se numa pessoal real. Assim, as duas natu-rezas unem-se numa só pessoa.
2. As Explicações do Mistério da União
Tem havido várias teorias tentando explicar o mistério da união das duas nature-zas em Cristo. Destacamos as principais:
a) A Teoria da Comunhão das Propriedades
Este modo de explicar, que é antigo, afirma que cada uma das duas naturezas, na união hipostática (numa pessoa), reteve suas propriedades essenciais, e, ao mesmo tempo, houve uma comunhão genuína entre as duas naturezas, de modo que as propriedades de uma eram verdadeiramente comunicadas a outra. Desta forma, tentou-se evitar que se atribuísse certos atos de Cristo à sua natureza di-vina e outros, à humana. Este conceito parece estar de acordo com algumas e-vidências bíblicas.
b) A Teoria “Extra-Calvinista”
Esta interpretação, cujo nome se deve ao fato de ter sido defendida pela igreja reformada no século XVI, afirma que o Verbo eterno (João 1.1-5) jamais re-nunciou suas funções e atributos, mesmo durante o tempo em que esteve aqui na terra. Ele sempre foi o sustentador de todas as coisas (Colossenses 1.17, He-breus 1.3) e permaneceu superior aos anjos (Mateus 26.53, Hebreus 2.9).
c) A Teoria do Esvaziamento
Esta teoria, também conhecida como kenosis, afirma que em sua humanidade o Verbo renunciou a muitos de seus atributos divinos essenciais, como onipotên-cia, onisciência, onipresença. Sua base bíblica é Filipenses 2.7, onde se diz que Cristo “esvaziou-se”.
Uma forma modificada desta teoria argumenta que os atributos divinos foram tornados latentes ou exercidos apenas a intervalos ou, ainda, que a kenosis re-lacionava-se apenas com a consciência de Cristo e não com o seu ser.
Parece evidente que Jesus estava de alguma forma limitado na sua pessoa hu-mana quanto ao exercício dos poderes da divindade, mas não talvez quanto à sua qualidade de divino. Ele tinha a plenitude da divindade (Colossenses 2.9), mas nas limitações do seu corpo. Como um mergulhador que, debaixo d’água, conserva a plenitude da sua natureza humana, mas fica limitado nas suas fun-ções (como respirar, por exemplo) por estar temporariamente numa condição de existência que não lhe é própria, assim também podemos pensar de Cristo, que, por estar na condição de humano, ficou limitado no exercício de algumas de suas atribuições divinas, sem deixar de ser divino.
d) A Teoria da Submissão ao Pai
Uma outra maneira de compreender a encarnação é apresentada por João (João 4.34, 6.38, 6.44, 7.16, 7.27, 7.50, 7.54, 10.18), onde se ensina que Cristo é um ser que vive em absoluta dependência do Pai. O Verbo participa da natureza divina em toda a sua plenitude, e como Filho, é sempre proveniente do Pai.
Essa geração divina é expressa por ele vivendo sob as condições humanas, em dependência completa e cheia de adoração ao Pai. Em cada momento e detalhe, todas as prerrogativas e perfeições da divindade estão ao seu dispor, mas ele se submete à vontade do Pai em todas as coisas: conhecimento, palavras, atos, conflitos e sofrimentos.
Atenção: Estas diferentes maneiras de se interpretar a união das duas naturezas na pessoa de Jesus não se excluem, necessariamente, mas representam diferentes enfoques da mesma realidade. Na pessoa de Cristo estão u-nidas as duas naturezas, humana e divina. Embora não se possa expli-car exatamente como isto acontece, devemos crer no testemunho das Escrituras, e podemos afirmar que as duas naturezas estão presentes e unidas em Jesus, sem confusão, sem mudança, sem divisão, sem sepa-ração, conservando, cada qual, a sua própria especificidade.
3. Os Efeitos da União das Duas Naturezas na Pessoa de Cristo
Com a união das duas naturezas em uma só pessoa, Cristo tornou-se o perfeito mediador dos homens (1 Timóteo 2.5, 1 João 2.2, Efésios 2.16-18).
A união do divino com o humano em Cristo trouxe a glória do Filho de Deus para o homem e a morte do homem para o Filho de Deus.
Sem dúvida, este foi o maior efeito da união. É provável que o Senhor Jesus tenha sido tentado no sentido de lançar mão das prerrogativas da sua divindade para aliviar os sofrimentos da sua humanidade, o que ele recusou terminantemente fazer (Mateus 4.4ss, Mateus 26.53-54).
Depois de provar e vencer a morte, Cristo foi glorificado, retornando ao seu estado de glória eterna (João 17.5), e assentou-se sobre o trono do universo junto com o Pai, deixando preparado o caminho para a glorificação dos que o seguem.
Ele é, para sempre, Deus-homem (glorificado) (Hebreus 7.24-28).
– a humana e a divina – na pessoa de Jesus"
Não basta considerar que Cristo é humano e divino; é preciso pensar também como que as duas naturezas se relacionavam em Cristo. Afinal, como pode uma só pessoa ser humana e divina? Este mistério tem explicação? Como explicar este misté-rio?
1. Os Elementos Fundamentais da União das Duas Naturezas
Ao pensarmos na união da natureza divina e humana na pessoa de Cristo, não po-demos deixar de considerar alguns elementos fundamentais que ajudam a entender um pouco o mistério:
a) A Imagem de Deus no Homem
A imagem e semelhança do homem com Deus propiciam uma base da união do divino com o humano na pessoa de Cristo. Há algo em comum entre Deus e o homem que tornou possível a união das duas naturezas em Cristo.
b) A encarnação de Cristo
A encarnação foi o mistério da união. A segunda pessoa da Trindade uniu-se à natureza humana e decidiu encarnar-se numa pessoal real. Assim, as duas natu-rezas unem-se numa só pessoa.
2. As Explicações do Mistério da União
Tem havido várias teorias tentando explicar o mistério da união das duas nature-zas em Cristo. Destacamos as principais:
a) A Teoria da Comunhão das Propriedades
Este modo de explicar, que é antigo, afirma que cada uma das duas naturezas, na união hipostática (numa pessoa), reteve suas propriedades essenciais, e, ao mesmo tempo, houve uma comunhão genuína entre as duas naturezas, de modo que as propriedades de uma eram verdadeiramente comunicadas a outra. Desta forma, tentou-se evitar que se atribuísse certos atos de Cristo à sua natureza di-vina e outros, à humana. Este conceito parece estar de acordo com algumas e-vidências bíblicas.
b) A Teoria “Extra-Calvinista”
Esta interpretação, cujo nome se deve ao fato de ter sido defendida pela igreja reformada no século XVI, afirma que o Verbo eterno (João 1.1-5) jamais re-nunciou suas funções e atributos, mesmo durante o tempo em que esteve aqui na terra. Ele sempre foi o sustentador de todas as coisas (Colossenses 1.17, He-breus 1.3) e permaneceu superior aos anjos (Mateus 26.53, Hebreus 2.9).
c) A Teoria do Esvaziamento
Esta teoria, também conhecida como kenosis, afirma que em sua humanidade o Verbo renunciou a muitos de seus atributos divinos essenciais, como onipotên-cia, onisciência, onipresença. Sua base bíblica é Filipenses 2.7, onde se diz que Cristo “esvaziou-se”.
Uma forma modificada desta teoria argumenta que os atributos divinos foram tornados latentes ou exercidos apenas a intervalos ou, ainda, que a kenosis re-lacionava-se apenas com a consciência de Cristo e não com o seu ser.
Parece evidente que Jesus estava de alguma forma limitado na sua pessoa hu-mana quanto ao exercício dos poderes da divindade, mas não talvez quanto à sua qualidade de divino. Ele tinha a plenitude da divindade (Colossenses 2.9), mas nas limitações do seu corpo. Como um mergulhador que, debaixo d’água, conserva a plenitude da sua natureza humana, mas fica limitado nas suas fun-ções (como respirar, por exemplo) por estar temporariamente numa condição de existência que não lhe é própria, assim também podemos pensar de Cristo, que, por estar na condição de humano, ficou limitado no exercício de algumas de suas atribuições divinas, sem deixar de ser divino.
d) A Teoria da Submissão ao Pai
Uma outra maneira de compreender a encarnação é apresentada por João (João 4.34, 6.38, 6.44, 7.16, 7.27, 7.50, 7.54, 10.18), onde se ensina que Cristo é um ser que vive em absoluta dependência do Pai. O Verbo participa da natureza divina em toda a sua plenitude, e como Filho, é sempre proveniente do Pai.
Essa geração divina é expressa por ele vivendo sob as condições humanas, em dependência completa e cheia de adoração ao Pai. Em cada momento e detalhe, todas as prerrogativas e perfeições da divindade estão ao seu dispor, mas ele se submete à vontade do Pai em todas as coisas: conhecimento, palavras, atos, conflitos e sofrimentos.
Atenção: Estas diferentes maneiras de se interpretar a união das duas naturezas na pessoa de Jesus não se excluem, necessariamente, mas representam diferentes enfoques da mesma realidade. Na pessoa de Cristo estão u-nidas as duas naturezas, humana e divina. Embora não se possa expli-car exatamente como isto acontece, devemos crer no testemunho das Escrituras, e podemos afirmar que as duas naturezas estão presentes e unidas em Jesus, sem confusão, sem mudança, sem divisão, sem sepa-ração, conservando, cada qual, a sua própria especificidade.
3. Os Efeitos da União das Duas Naturezas na Pessoa de Cristo
Com a união das duas naturezas em uma só pessoa, Cristo tornou-se o perfeito mediador dos homens (1 Timóteo 2.5, 1 João 2.2, Efésios 2.16-18).
A união do divino com o humano em Cristo trouxe a glória do Filho de Deus para o homem e a morte do homem para o Filho de Deus.
Sem dúvida, este foi o maior efeito da união. É provável que o Senhor Jesus tenha sido tentado no sentido de lançar mão das prerrogativas da sua divindade para aliviar os sofrimentos da sua humanidade, o que ele recusou terminantemente fazer (Mateus 4.4ss, Mateus 26.53-54).
Depois de provar e vencer a morte, Cristo foi glorificado, retornando ao seu estado de glória eterna (João 17.5), e assentou-se sobre o trono do universo junto com o Pai, deixando preparado o caminho para a glorificação dos que o seguem.
Ele é, para sempre, Deus-homem (glorificado) (Hebreus 7.24-28).
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